A colonização belga no Congo foi um dos atos mais cruéis da
história da humanidade. O primeiro passo para a independência foi dado por um
grupo de intelectuais ligado ao movimento Consciência Africana, que publicou um
manifesto no qual se declaravam contrários à formação de uma comunidade
belgo-congolesa. Depois do manifesto, uma associação cultural chamada Abako
transformou-se em partido político e passou a liderar a luta em favor da
independência. Desse movimento surgiram outras organizações, como o Movimento
Nacional Congolês, liderado por Patrice Lumumba.
A primeira eleição popular no Congo
ocorreu em 1957. As eleições foram marcadas por manifestações violentas que
resultaram na morte de dezenas de pessoas. Os conflitos se prolongaram até
1959, quando tomaram outras proporções: estimulados pelos colonizadores, grupos
étnicos rivais passaram a lutar entre si.
E em 1960, com a intervenção das autoridades belgas, realizou-se em
Bruxelas uma reunião com os principais chefes políticos congoleses.
Nesse
encontro fixou a data de 30 de junho para a independência do Congo. Uma
constituição provisória nomeou Joseph Kasavubu para presidente e Patrice
Lumumba para primeiro ministro.Em 1971, o país adotou o nome de República do
Zaire. Na década de 1990, assumiu a denominação de República Democrática do
Congo.
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